Clínica de Ortopedia e Reabilitação Fisioterápica
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O que é ?
O punho é composto por 8 pequenos ossos, posicionados entre os ossos do antebraço e da mão. Existe um osso próximo ao polegar que tem 2 nomes: Navicular ou Escafóide.
A fratura é caracterizada pelo rompimento da extensão de um osso, ou seja, ele se quebra. Quando esse osso é fraturado, existe uma grande preocupação em relação a sua calcificação, porque a sua irrigação sanguínea pode ter sido comprometida.
Como ocorre?
Essa fratura é causada por uma queda com apoio sobre a mão espalmada ou um golpe direto no punho.
Quais os sintomas?
Dor e edema no punho, normalmente abaixo do polegar e tensão na região da fratura.
Como é feito o diagnóstico?
O médico examinará o punho e revisará os sintomas. Geralmente, um raio-x é pedido, mas nem sempre ele mostrará a fratura e por isso, o médico poderá pedir para o paciente voltar depois de 1 ou 2 semanas para novos exames radiológicos comparativos.
Como é o tratamento?
O paciente precisará usar aparelho gessado no braço, incluindo o polegar, podendo ou não chegar acima do cotovelo, por pelo menos 12 semanas.
Às vezes a calcificação pode não ocorrer e os fragmentos do osso não se consolidam. Nesses casos, a cirurgia é indicada.
A complicação principal é a necrose avascular, quando alguma parte do osso “morre” pela falta de irrigação sanguínea. Nesses casos, a cirurgia também é indicada, para ser retirado este fragmento do osso, ou colocado enxerto e osteossíntese.
Após a retirada do gesso, habitualmente o paciente é encaminhado à fisioterapia, para reabilitação funcional.
Quando retornar ao esporte ou à atividade?
O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.
Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.
O retorno ao esporte acontecerá, seguramente, quando o paciente:
• Tiver movimentação do punho ativa, livre e sem dor.
• Tiver recuperado a força, comparada ao outro braço.
• Não apresentar dor durantes atividades manuais.
