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Clínica de Ortopedia e Reabilitação Fisioterápica

Av. Boulevard Alvaro Maia, 305, São Geraldo, Manaus-AM.

Fones (92) 3348-2800 /99465-2425

e-mail - clinicaorthofit@gmail.com

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O que é?

As fraturas da região proximal do fêmur podem envolver duas regiões: o colo do fêmur ou a região intertrocantérica. A primeira acontece entre a cabeça do Fêmur e a linha Intertrocantérica; essa região é popularmente conhecida como “pescoço” do Fêmur, pois sustenta a cabeça do fêmur e a segunda, ocorre entre a base do pescoço femoral e o trocanter menor.

 

Esta fratura acontece principalmente entre os idosos por causa de quedas e de osteoporose. Uma simples queda ou torção pode resultar nessa fratura. Às vezes a pessoa cai porque fraturou o colo do fêmur.

Outros fatores de risco, além da idade, incluem: sedentarismo, tabagismo, alcoolismo, uso de alguns medicamentos e demência.

Também pode acontecer com jovens, porém, neste caso, é geralmente associado a um grande trauma, podendo se constituir uma emergência e suas conseqüências são piores. 
 

Quais os sintomas ?

Incapacidade de sustentar o próprio peso e de andar, dor na região e encurtamento e rotação externa do membro inferior fraturado, após alguma queda. Em poucos casos, o paciente refere dor irradiada para o joelho.

 

Como é diagnosticada ?

O médico examinará o quadril e o joelho. O Raio-X revela grande parte das fraturas de quadril, porém se isto não acontecer e o paciente apresentar sintomas e histórico sugestivos desta fratura, o médico pedirá uma tomografia computadorizada ou uma ressonância magnética.
 


Qual o tratamento ?

O tratamento é, quase sempre, cirúrgico. Isso porque os riscos em um paciente que não passa pela cirurgia e fica acamado por longo período são maiores que os riscos de uma cirurgia. A cirurgia permite que o paciente saia da cama, seja colocado sentado, com muito menos dor, e possa fazer alguns exercícios, evitando complicações como escaras, problemas respiratórios, atrofia muscular, entre outras.

O tipo de cirurgia será determinado pelo local da fratura (colo do fêmur ou região intertrocantérica), pela presença ou não de desvio do osso e pelo nível de atividade do paciente. As cirurgias podem usar parafusos e placas, hastes intramedulares, fixação percutânea com fios e parafusos (esses 3 tipos são considerados osteosíntese) ou prótese de quadril (artroplastia), mais comum para idosos.

 

Quais as complicações ?

A principal complicação da fratura do colo do fêmur é a ausência de suprimento sanguíneo na cabeça do fêmur, que leva à não calcificação da fratura e à osteonecrose. Na fratura intertrocantérica, essas complicações raramente acontecem, porém as falhas na fixação e a artrite secundária podem estar presentes.

As fraturas que não são cirurgicamente corrigidas nas primeiras 48 horas, apresentam aumento da mortalidade, em virtude de complicações clínicas decorrentes da imobilidade na cama.

 

Como é o período pós cirúrgico ?

O período pós-cirúrgico e a reabilitação dependem do tipo de cirurgia: Osteosíntese ou Artroplastia.

Em ambos os casos, o paciente é encorajado a sair da cama no dia seguinte ao da cirurgia, com a assistência de um fisioterapeuta. A quantidade de peso que poderá ser apoiada no membro acometido, de nenhum até descarga de todo o peso do corpo, será determinada pelo cirurgião, que levará em conta o tipo de fratura e de cirurgia.

Os pacientes devem deixar o hospital em 3 ou 4 dias, com uso de muletas, andadores ou cadeira de rodas.

Nos casos de artroplastia pode ser usada uma tala de posicionamento entre as pernas do paciente, para impedi-lo de cruzá-las, mantendo a prótese bem posicionada.

Meias elásticas especiais e medicamentos para evitar o aparecimento de coágulos no sangue são usados para prevenir a trombose venosa profunda.

Alguns exercícios podem ser feitos ainda no hospital

FRATURA DO COLOR DO FÊMUR

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