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Clínica de Ortopedia e Reabilitação Fisioterápica

Av. Boulevard Alvaro Maia, 305, São Geraldo, Manaus-AM.

Fones (92) 3348-2800 /99465-2425

e-mail - clinicaorthofit@gmail.com

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O que é a bursite trocanteriana? 

Na parte superior e externa do osso da perna, o  fêmur, existe uma protuberância óssea chamada trocanter maior.  Existem algumas bolsas sinoviais nesta região, entre elas a trocanteriana, que fica sobre o trocanter maior.  Por cima desta bolsa, passam alguns músculos. 

A bolsa sinovial é um saco repleto de fluído que atua como um amortecedor entre os tendões, os ossos e a pele.

A bursite trocanteriana é a inflamação da bolsa sinovial trocanteriana. 

Como ocorre?

O encurtamento de alguns músculos ou tendões, que passam sobre a bolsa sinovial causam uma fricção contra ela e o osso da coxa, causando inflamação. Isto pode acontecer em corridas, caminhadas, na bicicleta (quando o selim estiver muito alto), por deitar prolongadamente e exercitar-se deitado de lado, apoiando o quadril sobre superfícies duras, como o tatame ou por traumatismos repetidos sobre a região, como no judô, por exemplo.

 

Quais os sintomas?

Dor na região superior e externa da coxa ou quadril, que pode piorar ao andar a pé, de bicicleta e ao subir ou descer escadas.

A dor é sentida durante o movimento da coxa e maior na região sobre o trocanter maior.


 

Como é diagnosticada?

O médico lhe perguntará os sintomas e examinará seu quadril e coxas.

 

Como é tratada?

O tratamento pode incluir:

• Compressas de gelo sobre a face lateral do quadril por cerca de 20 a 30 minutos, a cada 3 ou 4 horas, por 2 a 3 dias - ou até que a dor passe.

• Antiinflamatórios prescritos pelo médico.

• Injeção de medicamentos, como cortisona, na bolsa sinovial para reduzir o edema e a dor

• O uso de coxins protetores, mais macios, para que quando deitar não apóie a região afetada sobre uma superfície dura,

• Evitar fechar, forçadamente, os membros inferiores passando uma perna sobre a outra, por exemplo, para não tensionar a musculatura e a fáscia sobre o trocanter.

 

Quando retornar ao esporte ou à atividade?

O objetivo da reabilitação é que o paciente possa retornar ao esporte ou à atividade, o mais rápido e seguramente possível.

Se o retorno for precoce, existe o risco de agravar a lesão e causar danos permanentes ao paciente.

Como cada caso é diferente do outro, o retorno ao esporte dependerá da ausência da inflamação e da dor, não existindo um protocolo ou número exato de dias indicado para este retorno.

Geralmente, quanto mais tempo se demora para buscar auxílio e tratamento médico, após a presença dos sintomas da lesão, maior será o tempo para recuperá-la.

Para voltar ao esporte com segurança, o paciente precisa conseguir realizar, progressivamente, os itens descritos na lista abaixo:

• Possuir total alcance de movimento e força da coxa lesionada em comparação com a sã.

• Correr em linha reta sem sentir dor ou mancar.

• Correr em linha reta, a toda velocidade, sem mancar.

• Fazer viradas bruscas ou abruptas a 45º, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a toda velocidade

• Correr, desenhando no chão um "8" de 18 metros.

• Fazer viradas bruscas ou abruptas a 90º, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a toda velocidade.

• Correr, desenhando no chão um "8" de 9 metros.

• Pular com ambas as pernas sem sentir dor e pular somente com o lado lesionado sem sentir dor.

 

Como evitar a bursite trocanteriana?

A melhor forma de prevení-la é aquecer e alongar corretamente os músculos da parte externa superior da coxa, e uma vez compreendido o mecanismo que em você causa os sintomas, evitá-lo.

 

BUSITE TROCANTERIANA

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